terça-feira, 7 de outubro de 2008
Cotidiano da Existência
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Estou apaixonada

De volta
Ascensão e queda
domingo, 13 de julho de 2008
Fusca, fusca, fusca!!!!

domingo, 6 de abril de 2008
Maria Betânia e Omara Portuondo


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Instinto musical

É tão bom quando estamos pensando que conhecemos alguém. Mas o melhor mesmo é conhecer alguém que contradiz o que você acha dessa pessoa e descobrir que seus instintos, que você renegava mas estavam lá, estão completamente certos.
Instintos servem pra nos sinalizar sobre algo que sua consciência nega mas que é o óbvio.
Sobre a canalhice masculina o grito dos instintos é incansável. Mas o coração logo faz um conchavo com a cabeça e toca uma música no último volume, para que fiquemos surdas ao desesperado instinto que exige atenção. Mas a música sempre sucumbe ao silêncio e eis que surge, triunfante, o grito do lugar desconhecido. Algumas vezes ele cobra o preço do esquecimento e sofremos demais. Outras vezes é bondoso e apenas sorrimos de nossa inocência.
Hoje sorrio de minha inocência. Tenho que aprender que por detrás da melodia principal há todo um campo harmônico com outras notas, subdominantes, mas tão importantes (e determinantes também) como a tônica de uma sucessão de sons.
Os homens nunca são o que pensamos deles, nunca são a tônica de uma música. Terças, quintas, subdominantes... O problema é que a ligadura, que une nossa nota a deles, pode se tornar um staccato quando menos se espera. Muda a dinâmica Maestro! Intervalos dissonantes...
Começamos allegro, vivace, para larghetto, largo... D.c.?
Só tenho encontrado homens dodecafônicos, Shoenbergs mesmo. Quero Mozart agora, certinho e feliz, com uma bela fermata ao final...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Lados opostos, caminhos fáceis, mesmo autor de vários personagens
Mais do mesmo
Modernidade - escolha e determinação
Paixão de Oxum
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Eu sou Dr. Caligari
Frases

Partida

Ao ver escoar-se a vida humanamente
Em suas águas certas, eu hesito,
E detenho-me às vezes na torrente
Das coisas geniais em que medito
Afronta-me um desejo de fugir
Ao mistério que é meu e me seduz.
Mas logo me triunfo. A sua luz
Não há muitos que a saibam refletir.
A minh´alma nostálgica de além,
Cheia de orgulho, ensombra-se entretanto,
Aos meus olhos ungidos sobe um pranto
Que tenho a força de sumir também.
Porque eu reajo. A vida, a natureza,
Que são para o artista? Coisa alguma.
O que devemos é saltar na bruma,
Correr no azul à busca da beleza.
É subir, é subir além dos céus
Que as nossas almas só acumularam,
E prostrados rezar, em sonho, ao Deus
Que as nossas mãos de auréola lá douraram.
É partir sem temor contra a montanha
Cingidos de quimera e de irreal;
Brandir a espada fulva e medieval
A cada hora acastelando em Espanha.
É suscitar cores endoidecidas,
Ser garra imperial enclavinhada,
E nunca extrema-unção de alma ampliada,
Viajar outros sentidos, outras vidas.
Ser coluna de ferro, astro perdido,
Forçar os turbilhões aladamente,
Ser ramo de palmeira, água nascente
E laço de oiro e chama distendido...
Asa longínqua a sacudir loucura.
Nuvem precoce de sutil vapor.
Ânsia revolta de mistério e olor.
Sombra, vertigem, ascensão - Altura!
E dou-me tudo neste fim de tarde
À espira aérea que me eleva aos cumes.
Doido de esfinges o horizonte arde,
Mas fico ileso entre clarões e gumes!...
Miragem roxa de nimbado encanto -
Sinto os meus olhos a volver-se em espaço!
Alastro, venço, chego e ultrapasso;
Sou labirinto, sou licorne e acanto.
Sei a distância, compreendo o Ar:
Sou chuva de oiro e sou espasmo de luz;
Sou taça de cristal lançada ao mar,
Diadema e timbre, elmo real e cruz...
....................................................................
....................................................................
O bando das quimeras longe assoma...
Que apoteose imensa pelos céus!
A cor já não é cor - é som e aroma!
Vêm-me saudades de ter sido Deus...
Ao triunfo maior, avante pois!
O meu destino é outro - é alto e é raro.
Unicamente custa muito caro:
A tristeza de nunca sermos dois...
Porque odeio os finais de semana
É no fim de semana que tomamos cerveja de tarde, que vamos ao teatro, que durmimos e acordamos na hora do almoço e pensamos em qual restaurante de Macacos vamos, que visitamos os amigos, que assistimos vídeos de bobagem no youtube, que vamos ao candomblé, que fazemos moqueca, que durmimos de novo, que arrumamos a biblioteca, que vemos o sol se por...
Enfim... Coisinhas de final de semana.
Qual seria então o motivo do título desse texto? Estaria essa autora renegando todas as boas coisas da vida?
Explico-me.
É nos finais de semana que ele some.
Sim!
O que fazem os homens com nós, pobres mulheres, renegadas à existência apenas pela forma da paixão... Ai, ai - suspiro necessário para continuação do texto.
É claro que durante toda a semana ele cumpre a já descrita rotina (tirando a parte do Jornal Nacional porque acho que ele prefere a Folha de São Paulo!) e muito mais. Alguém que possui vários locais de trabalho, cada um mais complexo do que o outro, tem uma batalha proletária a cada pedaço de cada "feira". Mas há os espaços vazios para a criação de um infinito...
[Sobre esse assunto não falarei aqui, não é esse o tema mesmo que ele seja causa de todas essas palavras]
Mas mesmo com toda essa complexidade rotineira possuo lapsos de seu pensamento, laços esses demonstrados pela tecnologia do nosso tempo. Sinais de afeto que alegram meu coração saudoso do silêncio de suas atividades outras.
Sei que o meu fim de semana fica vazio, como um engradado de cerveja na Cantina do Lucas.
Mas logo na segunda, no fim da manhã, recebo um sinal do seu lapso. Delícia de segunda, delícia.
Aprendi a valorizar seu olhar ao meu lado, mesmo que por trinta minutos de sua feira corrida. Ainda bem que seus olhos estão na minha direção. Por isso a tão estranha frase:
viva a segunda feira!
(E-mail escrito em 17 de dezembro de 2007)
Lenda de Maria Padilha


Vou contar a lenda de Maria Padilha ,
Ela viveu no século XIV , cheio de magia ,
Da "filos" da noite
Audison

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
De dia
Desculpas
acabei de chegar de viagem (são 04 da manhã, estou exausta mas sem sono, vc sabe como é...). Gravei, gravei e gravei. Coordenar uma turma de umas 25 pessoas é fácil.
Acho q me assustei com sua mensagem hoje. Sim, n esperava q vc fosse assim tão direto. Mas depois gostei. Achei vc ousado. Achei q vc falou o desejo, o explícito desejo. E me arrependo de ter te mandando aquela mensagem tão dura, acho que me assustei mesmo. Mas agora gosto.
Se estamos, desde o início, deixando o desejo falar, que ele fale sem formas ou moralismos, mais com verbos do que com adjetivos, com presente e no tempo kairós, em seis por oito mesmo, só pra ser esquisito, Kokoschka, Schoenberg, Foucoult, Proust, Henry Miller (ai!), Dali, Bunuel, Dante, Zé Celso, Oswald de Andrade, Plínio Marcos, Manuel Bandeira (moderno, claro), Beethoven, Villa Lobos, Borges, Camões, Tom Zé, Billy Holiday, David Lynch, Godard, Homero, Antunes Filho, Peter Brooke, Erasmo, Walter Benjamim, Dostoievski, Espinosa, Gilberto Freire, Ésquilo, Heiddegger (pôxa vida, como me perguntei hoje pq existe o ser e n antes o nada - isso foi no auge do meu cansaço, quando pensei q n daria conta de chegar ai fim do trabalho) Flaubert, todos os Holandas, Graciliano Ramos, Rita Lee no Tuti Fruti, Karl Marx, Darwim (essa foi boa), Lorca, quase Sartre, Pierre Verger (posso incluir aqui Pomba Gira e Exu, por favor?), Montaigne, Antônio Nóbrega, Luís Caldas (eu queria ser uma abelha prá pousar na tua flor!), Orpheu (clássico e negro), Vinícius (claro, depois do Orpheu fica fácil), Miles Davis, Cleópatra, Heráclito, Maiakóvsky, Leminsky, Caio Fernando de Abreu, Adélia Prado (vc tava lindo lá do lado dela, quase n a notei e se a cito é mais pra lembrar daquele dia do q dela mesmo pq ela tá cada dia mais religiosa apesar de continuar encantadora), Schopenhauer, Stan Gertz, Caetano Veloso na Tropicália (Transa obviamente), Sêneca, Picasso, Van Gogh (auto retratos sem a orelha), Júlio Verne (muito, muito Júlio Verne), Bosch, Chagall, Camile Claudel e Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno). Chega, estou enlouquecendo + gostando de enlouquecer.
Ah, ou simplismente deixar o desejo do nosso binônimo.
#01 - Pq pensar sempre atrapalha a ação;
#02 - Pq o pensamento n resolve nada;
#03 - Pq as resoluções são momentâneas;
#04 - Pq de tão desperso o desejo se torna permanente;
#05 - Pq somos só corpo e o racional é a corvardia;
#06 - Pq ser é estar presente hoje.
Hoje me sinto presente no cansaço dos meus pés. E minha cabeça se torna dispersa mas ainda ativa. Ou seja: preciso tomar um banho e dormir.
Até logo e um beijo, um só (já falei demais n posso mais tomar o seu tempo hoje com beijos, guardo-os para quando encontrar-te)
Pena que não me lembro da data desse email mas acho que têm uns dois meses...

Declaração de necessidade impossível

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Dormir pra ter insônia
